quarta-feira, 21 de maio de 2008

História Viva Márcio, Joel e Ralderes.
Lembranças de 2004: naquele ano usamos da criatividade para fazer uma campanha limpa e moderna, diferenciada no discurso que fugia da demagogia e do populismo, adotamos uma linguagem marcada pelo respeito à diversidade e conquistamos o respeito de parcela considerável da população.

quinta-feira, 15 de maio de 2008



Dois Momentos




























































quarta-feira, 14 de maio de 2008

ATITUDE POPULAR















Joel e Benedita na tradicional feijoada da Bené



O 13 de maio deste ano foi marcado por uma série de iniciativas no campo popular. De forma unitária os movimentos sociais manifestaram seu compromisso em defesa da igualdade e da justiça social, reafirmando o apoio à política de cotas nas universidades públicas.

A luta por uma nação mais justa e igualitária é histórica, as conquistas sociais resultam da conscientização de milhões de brasileiros, que ainda hoje enfrentam a resistência de setores que não admitem abrir mão de privilégios, neste sentido, é preciso reforçar a comunicação com a sociedade, utilizando todos os recursos disponíveis, ( televisão, jornais, internet) para informar à população sobre os reais objetivos das políticas implementadas.

Mas este é um movimento que precisa congregar esforços, somar forças, reunir todas as pessoas em torno de um interesse comum, neste caso, é preciso dialogar intensamente para produzir resultados satisfatórios para todos, neste contexto a Feijoada da Bené adquire importância fundamental, ela traduz com perfeição o projeto de uma sociedade menos competitiva e mais solidária.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Mais fotos da Praça















Gil e Joel















O Jongo contagiando o público
















Joel e Ribeiro


























Mais Praça Cultural















Fernando Pereira e Joel Vieira



















Amigos se encontram na Praça Cultural















Gilce e Joel





















Gil Miranda e a boa música
















O Povo se diverte na Praça Cultural
PRAÇA CULTURAL

O que faz uma idéia dar certo? No caso da Praça Cultural o
desejo coletivo de buscar o acerto em cada atividade,
iniciativas e experiências coletivas que resultam em
grandes obras, compartilhadas na alegria de poder oferecer
o melhor de nossa arte para o povo brasileiro.
É na Praça Duque de Caxias, no aprazível bairro do
Gragoatá,em Niterói que história e cultura se encontram
para proporcionar a satisfação de acompanhar cada passo de
dança, cada nota musical, cada movimento de jongo e gesto
teatral.Niterói assiste a um momento único em que artistas,
produtores, agentes culturais e a sociedade produzem e
realizam uma autêntica festa popular, a iniciativa conta
com o apoio e o suporte do poder público, no entanto é na
capacidade de organização de nossos artistas que se
encontram as garantias de que ainda teremos muitas Praças
Culturais pela cidade.

quinta-feira, 8 de maio de 2008





O Acerto de Dilma e o Desastre de Agripino

Nos últimos anos, a imprensa brasileira, vem se notabilizando pela capacidade de criar e redimensionar fatos políticos com o intuito de desgastar o governo do Presidente Lula.A mais recente "novela" que tomou conta das primeiras páginais dos principais jornais do país, se refere ao caso dos Cartões Corporativos. No capítulo de ontem, estava tudo pronto para um autêntico show da oposição, depois de inúmeras tentativas, finalmente conseguiram o comparecimento da ministra Dilma Rousseff para prestar esclarecimentos a respeito do PAC. Na realidade, a intenção era estender a novela sobre os cartões, mas logo de início o senador Agripino Maia disparou uma seqüência de absurdos que implodiu com a estratégia oposionista e garantiu à Dilma, uma oportunidade para relembrar as atrocidades cometidas pela ditura militar.Apesar disso, o conjunto das organizações midiáticas, não se corrige e apresenta uma versão editada que tenta reduzir o impacto do desempenho da ministra.Para manter acesa a chama da indignação e aproveitando os recursos da Internet, apresentamos a íntegra da resposta da ministra. É uma iniciativa que se multiplica na rede e que vale à pena ser divulgada.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Reproduzimos o mais recente artigo de Leonardo Boff, nele constatamos a justa indignação com o consumismo exagerado que caracteriza a sociedade moderna e a preocupação com a exploração dos recursos naturais da Terra.

Quatro “erres” contra o consumismo
Por Leonardo Boff*

A fome é uma constante em todas as sociedades históricas. Hoje, entretanto, ela assume dimensões vergonhosas e simplesmente cruéis. Revela uma humanidade que perdeu a compaixão e a piedade. Erradicar a fome é um imperativo humanístico, ético, social e ambiental. Uma pré-condição mais imediata e possível de ser posta logo em prática é um novo padrão de consumo.A sociedade dominante é notoriamente consumista. Dá centralidade ao consumo privado, sem auto-limite, como objetivo da própria sociedade e da vida das pessoas. Consome não apenas o necessário, o que é justificável, mas o supérfluo, o que questionavel. Esse consumismo só é possível porque as políticas econômicas que produzem os bens supérfluos são continuamente alimentadas, apoiadas e justificadas. Grande parte da produção se destina a gerar o que, na realidade, não precisamos para viver decentemente.Como se trata do supérfluo, recorrem-se a mecanismos de propaganda, de marketing e de persuasão para induzir as pessoas a consumir e a fazê-las crer que o supérfluo é necessário e fonte secreta da felicidade.O fundamental para este tipo de marketing é criar hábitos nos consumidores a tal ponto que se crie neles uma cultura consumista e a necessidade imperiosa de consumir. Mais e mais se suscitam necessidades artificiais e em função delas se monta a engrenagem da produção e da distribuição. As necessidades são ilimitadas, por estarem ancoradas no desejo que, por natureza, é ilimitado. Em razão disso, a produção tende a ser também ilimitada. Surge então uma sociedade, já denunciada por Marx, marcada por fetiches, albarrotada de bens supérfluos, pontilhada de shoppings, verdadeiros santuários do consumo, com altares cheios de ídolos milagreiros, mas ídolos, e, no termo, uma sociedade insatisfeita e vazia porque nada a sacia. Por isso, o consumo é crescente e nervoso, sem sabermos até quando a Terra finita aguentará essa exploração infinita de seus recursos.Não causa espanto o fato de o Presidente Bush conclamar a população para consumir mais e mais e assim salvar a economia em crise, lógico, à custa da sustentabilidade do planeta e de seus ecossistemas. Contra isso, cabe recordar as palavras de Robert Kennedy, em 18 de março de 1968: ”Não encontraremos um ideal para a nação nem uma satisfação pessoal na mera acumulação e no mero consumo de bens materiais. O PIB não contempla a beleza de nossa poesia, nem a solidez dos valores familiares, não mede nossa argúcia, nem a nossa coragem, nem a nossa compaixão, nem a nossa devoção à pátria. Mede tudo menos aquilo que torna a vida verdadeiramente digna de ser vivida”. Três meses depois foi assassinado.Para enfrentar o consumismo urge sermos conscientemente anti-cultura vigente. Há que se incorporar na vida cotidiana os quatro “erres” principais: reduzir os objetos de consumo, reutilizar os que já temos usado, reciclar os produtos dando-lhes outro fim e finalmente rejeitar o que é oferecido pelo marketing com fúria ou sutilmente para ser consumido.Sem este espírito de rebeldia consequente contra todo tipo de manipulação do desejo e com a vontade de seguir outros caminhos ditados pela moderação, pela justa medida e pelo consumo responsável e solidário, corremos o risco de cairmos nas insídias do consumismo, aumentando o número de famintos e empobrecendo o planeta já devastado.
(Envolverde/O autor)
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