sábado, 12 de julho de 2008

Segurança e Cidadania

Militares em serviço no morro da Previdência entregam três jovens para traficantes de facções rivais,um policial militar, à disposição de uma promotora de justiça, mata a sangue frio um jovem estudante na porta de uma boate, soldados da PM confundem os alvos e disparam tiros na direção de uma família, matando uma criança de 4 anos.
Os casos recentes aconteceram na cidade do Rio de Janeiro, mas se repetem com pequenas variações nos grandes centros urbanos do país e, neste momento, provocam profundas reflexões sobre as condições do poder público em lidar com o aumento da criminalidade, ao mesmo tempo em que inúmeras propostas são apresentadas em grupos e fóruns de discussão.O enfraquecimento do estado, vítima dos efeitos perversos do populismo e neoliberalismo, tornaram ineficazes medidas de enfrentamento à violência, elas se alternavam entre as ocupações sem critérios e a retirada das áreas de risco deixando seus moradores à mercê da vontade de traficantes tirânicos.O traço comum do despreparo desmonta o argumento do discurso conservador que apela para o uso das Forças Armadas como solução para todo tipo de crise.Não há solução a curto prazo, o governo do Rio, parece ter aprendido a lição congelando operações que mais pareciam espetáculos de guerra,no entanto, a série de crimes cometidos por agentes policiais denuncia que há muito o que fazer no que diz respeito ao recrutamento,seleção e formação de profissionais na área.

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